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EFEITO DO MACHEAMENTO DO ORIFÍCIO PILOTO NA RESISTÊNCIA AO ARRANCAMENTO E NO TORQUE DE INSERÇÃO DOS PARAFUSOS PEDICULARES COM ALMA CÔNICA

Objetivo: Avaliar a influência do macheamento do orifício piloto na resistência ao arrancamento e no torque de inserção dos parafusos pediculares com alma cônica. Métodos: Ensaios mecânicos de arrancamento em máquina universal de ensaios foram realizados com parafusos pediculares com alma cônica inseridos nos pedículos da quinta vértebra lombar de vitelo. As medidas do torque de inserção foram realizadas com torquímetro com capacidade de 10Nm, sendo considerado o maior valor de torque. O preparo do orifício piloto foi realizado por meio de sonda com 3,8 mm de diâmetro externo e o macheamento do orifício com macho de rosca com as mesmas dimensões e características de rosca do parafuso. Resultados: Foi observada redução do torque de inserção e da resistência ao arrancamento dos implantes no grupo com o macheamento prévio do orifício piloto. Conclusões: O macheamento do orifício piloto reduziu o torque de inserção e a força de arrancamento dos parafusos pediculares com alma cônica inseridos no pedículo da quinta vértebra lombar de vitelos. Descritores – Coluna Vertebral; Parafusos Ósseos; Biomecânica.

TORQUE DE INSERÇÃO E RESISTÊNCIA AO ARRANCAMENTO DOS PARAFUSOS VERTEBRAIS COM ALMA CILÍNDRICA E CÔNICA

ARIANE ZAMARIOLI; PRISCILA ANGELOTTI SIMÕES; ANTÔNIO CARLOS SHIMANO; HELTON L. A. DEFINO

Objetivo: Avaliar o torque de inserção e a força de arrancamento de três diferentes parafusos utilizados para a fixação anterior da coluna vertebral, considerando a influência do diâmetro do orifíciopiloto (DOP), a densidade dos corpos de prova (CDP) e o desenho da rosca dos parafusos. Métodos: Foram utilizados CDP de poliuretana com duas densidades: 0,16 e 0,32g/cm3, e três tipos de parafusos (USS I, USS II posterior e USS II anterior). Na primeira etapa o orifício-piloto foi feito com sonda de 3,8mm para todos os parafusos; na segunda etapa, com sonda menor do que o diâmetro interno dos parafusos (3,5mm para os parafusos USS I; 3,4mm para os parafusos USS II posterior e 3,0mm para os parafusos USS II anterior). Foram formados 12 grupos experimentais com dez corpos de prova em cada grupo, de acordo com a densidade da poliuretana, DOP e tipo de parafuso utilizado. O torque foi mensurado durante a inserção dos parafusos e a força de arrancamento por meio de ensaio mecânico em máquina universal de teste. Resultados: O torque máximo de inserção apresentou valores decrescentes nos corpos de prova de 0,16g/cm3 e 0,32g/cm3 e em todos os diâmetros do orifício-piloto. A força máxima de arrancamento, nos corpos de prova de 0,16g/cm3 e diâmetro da perfuração de 3,8mm, foi maior nos parafusos USS II posterior que nos parafusos USS I. Com o diâmetro da perfuração menor do que o diâmetro interno do parafuso, os parafusos USS II posterior e anterior apresentaram valores maiores que o parafuso USS I. Nos corpos de prova com 0,32g/cm3 de densidade e diâmetro de perfuração de 3,8mm, a força de arrancamento do parafuso USS II posterior e a do USS I foram maiores que a do parafuso USS II anterior. Com o diâmetro da perfuração menor que o diâmetro interno, os valores foram decrescentes entre o USS II posterior, USS II anterior e USS I. Conclusões: O torque de inserção e a força de arrancamento dos parafusos utilizados para fixação anterior da coluna vertebral são influenciados pela densidade do corpo de prova, desenho da rosca do parafuso e diâmetro do orifício-piloto.Descritores – Coluna vertebral; Parafusos ósseos; Biomecânica; Dispositivos de fixação ortopédica.

Influência da superfície dos parafusos pediculares no torque de inserção e resistência ao arrancamento*

Rodrigo Barra Caiado Fleury; Antônio Carlos Shimano; Thiago Dantas Matos; Kelsen de Oliveira Teixeira; Valéria Romero; Helton Luiz Aparecido Defino

OBJETIVO Comparar por testes mecânicos a resistência ao arrancamento e o torque de inserção do parafuso pedicularjateado e liso.
MÉTODOS Parafusos pediculares de superfície áspera e de superfície lisa com diâmetros de 4,8; 5,5 e 6,5 mm foram inseridos em blocos de poliuretano com densidade de 10 PCF (0,16 g/cm3). O torque de inserção e a força de arrancamento foram avaliados.
RESULTADOS A força de arrancamento dos parafusos de superfície áspera e de superfície lisa não diferiu, exceto no grupo de parafusos com 4,8 mm de diâmetro. Nesse grupo, os parafusos de superfície áspera apresentaram maior resistência ao arrancamento.
CONCLUSÃO Os parafusos pediculares de superfície áspera não apresentaram aumento da resistência ao arrancamento na fase aguda de sua inserção em blocos de poliuretano em relação aos parafusos de superfície lisa. Os parafusos de superfície áspera apresentaram maior torque de inserção que os parafusos de superfície lisa, dependendo do diâmetro do parafuso e da preparação do furo piloto.

Palavras-chave: coluna vertebral; parafusos ósseos; fenômenos biomecânicos.

MACHEAMENTO DO ORIFÍCIO PILOTO: ANÁLISE MECÂNICA NA VÉRTEBRA DE CARNEIRO E NO MODELO DE OSSO ARTIFICIAL

Patrícia Silva; Rodrigo César Rosa; Antonio Carlos Shimano; Francisco José Albuquerque de Paula; José Batista Volpon; Helton Luiz Aparecido Defino

Objetivo: Avaliar a influência do macheamento do orifício piloto associado às outras variáveis como o seu diâmetro em relação ao diâmetro interno do parafuso e o modo de preparo no torque de inserção, na resistência ao arrancamento dos parafusos utilizados para a fixação anterior da coluna cervical. Método: Vinte corpos de prova de poliuretana e 30 vértebras torácicas (T1-T5) foram testadas. Em cada corpo de prova foram realizados quatro orifícios, sendo dois com diâmetro de 2,0mm e dois com 2,5mm. Esses orifícios foram confeccionados com broca ou sonda, de acordo com o grupo experimental. O macheamento do orifício piloto era ou não realizado, dividindo desse modo o grupo experimental em subgrupos iguais. Foram formados oito grupos experimentais (quatro utilizando poliuretana e quatro utilizando vértebras de carneiro). Parafusos corticais com 3,5mm de diâmetro externo e 14mm de comprimento foram inseridos nos orifícios piloto. O torque de inserção foi mensurado durante a implantação dos parafusos e, em seguida, foram realizados ensaios mecânicos de arrancamento em máquina universal de testes Emic®, software Tesc 3.13, célula de carga de 1.000N, velocidade de aplicação de força de 0,2mm/min, pré-carga de 5N e tempo de acomodação de 10 segundos. A propriedade avaliada nos ensaios mecânicos foi a força máxima de arrancamento. Resultados e Conclusão: O macheamento do orifício piloto reduziu significativamente o torque de inserção e a força de arrancamento dos parafusos em todos os grupos experimentais. Descritores: coluna vertebral; parafusos ósseos; biomecânica; torque; dispositivos de fixação ortopédica.

ANÁLISE BIOMECÂNICA DE VARIÁVEIS RELACIONADAS À RESISTÊNCIA AO ARRANCAMENTO DOS PARAFUSOS DO SISTEMA DE FIXAÇÃO VERTEBRAL

RODRIGO CÉSAR ROSA; PATRÍCIA SILVA; ANTONIO CARLOS SHIMANO; JOSÉ BATISTA VOLPON; HELTON L. A. DEFINO; PHILIP SCHLEICHER; FRANK KANDZIORA

Objetivo: Observar a influência do diâmetro do orifício-piloto nos diferentes modos de preparo: sonda de ponta romba, sonda de ponta cortante e broca, com o propósito de avaliar o nível de resistência ao arrancamento de parafusos com diâmetro diverso. Métodos: Parafusos de 5, 6 e 7mm foram inseridos nos corpos de prova de osso bovino. O orifício-piloto foi confeccionado por meio de sonda de ponta romba, sonda de ponta cortante e broca. O diâmetro da perfuração foi menor, igual e maior do que o diâmetro interno do parafuso. Após a inserção dos implantes, nos três diferentes diâmetros para cada modo de preparo do orifício-piloto, foram realizados os ensaios mecânicos de arrancamento. Os ensaios mecânicos realizados em máquina universal de ensaio Emic®, software Tesc 3.13, célula de carga de 2.000N, velocidade de aplicação de força de 2mm/min, pré-carga de 5N e tempo de acomodação de 10 segundos. A propriedade avaliada nos ensaios mecânicos foi a força máxima de arrancamento. Resultados: No grupo de parafusos de 5 e 6mm foi observado aumento na resistência ao arrancamento quando o diâmetro do orifício-piloto era menor que o diâmetro interno do parafuso em todos os modos de preparo (sonda de ponta romba, sonda de ponta cortante e broca). Não foi observada diferença estatística no grupo de parafusos de 7mm para todos os diâmetros de perfuração e modo de preparo do orifício-piloto. Conclusão: O diâmetro do orifício-piloto influencia a resistência ao arrancamento dos parafusos de sistema de fixação vertebral. A realização de orifíciopiloto de diâmetro maior que o diâmetro interno do parafuso reduz a resistência ao arrancamento do implante, independente do modo de preparo do orifício-piloto.Descritores – Coluna vertebral; Parafusos ósseos; Biomecânica; Procedimentos ortopédicos; Bovinos.

Uso de guia tridimensional personalizado no preparo do orifício do pedículo piloto em deformidades da coluna vertebral

Kelsen de Oliveira Teixeira; Thiago Dantas Matos; Rodrigo Barra Caiado Fleury; Herton Rodrigo Tavares Costa; Helton Luiz Aparecido Defino

AVALIAÇÃO BIOMECÂNICA DA INFLUÊNCIA DO MACHEAMENTO E DO DESENHO DOS PARAFUSOS CERVICAIS

Patrícia Silva; Rodrigo César. Rosa; Antonio Carlos Shimano; Francisco José Albuquerque de Paula; José Batista Volpon; Helton Luiz Aparecido Defino

Objetivo: Avaliar a influência do desenho do parafuso (autoperfurante e automacheante) e do macheamento do orifício-piloto sobre o torque de inserção e a força de arrancamento dos parafusos utilizados para a fixação anterior da coluna cervical. Método: Quarenta parafusos automacheantes e 20 autoperfurantes foram inseridos em 10 modelos artificiais de osso (blocos de poliuretana) e 10 vértebras cervicais de carneiro. Os parâmetros estudados foram o torque de inserção e a força de arrancamento. Foram formados três grupos experimentais de acordo com o tipo de preparo do orifício- piloto e o tipo de parafuso utilizado: grupo I – parafuso automacheante com orifício- piloto perfurado e macheado; grupo II – parafuso automacheante com orifício perfurado e não macheado; grupo III – parafuso autoperfurante sem perfuração prévia do orifício- piloto e sem o macheamento. Nos grupos I e II a perfuração do orifício-piloto foi realizada por meio de broca de 3mm de diâmetro e o macheamento, com 4mm. O torque de inserção foi mensurado durante a implantação dos parafusos e, em seguida, foram realizados ensaios mecânicos em máquina universal de testes para avaliar a força de arrancamento dos parafusos. Resultados: O macheamento e a perfuração do orifício- piloto reduziram significativamente o torque de inserção e a força de arrancamento. Conclusão: O torque de inserção e a força de arrancamento dos parafusos autoperfurantes foram significativamente maiores quando comparado com os dos parafusos automacheantes inseridos após o macheamento do orifício-piloto. Descritores – Coluna vertebral; Parafusos ósseos; Dispositivos de fixação ortopédica; Biomecânica.

SISTEMA DE PARAFUSOS PEDICULARES NO TRATAMENTO DE DEFORMIDADES VERTEBRAIS: ANÁLISE DA CORREÇÃO E DAS COMPLICAÇÕES IMEDIATAS

RODRIGO D’ALESSANDRO DE MACEDO; BRUNO PINTO COELHO FONTES; FERNANDO MILTON DA CUNHA; PABLO MARIOTTI WERLANG

Objetivo: O objetivo deste estudo é determinar o grau de correção das deformidades, as complicações imediatas e as características da amostra. Métodos: Foram estudados prospectivamente 43 pacientes submetidos à instrumentação com o uso do sistema de parafusos pediculares para tratamento de deformidades, de maio de 2002 a janeiro de 2004. Foram utilizados 598 parafusos, de T2 a S1. Resultados: Dos pacientes, 32 (74,4%) apresentavam escoliose idiopática do adolescente e 11 (25,6%), cifose de Scheuermann. A média de idade dos pacientes foi de 17,7 anos. Houve predomínio das curvas torácicas e a média da deformidade nas escolioses foi de 55,4o. Nos casos de cifose a média das curvas foi de 77,7o. Obteve-se correção média de 68% nas curvas das escolioses e de 112,1% nas cifoses, ambas com significância estatística (p

PARAFUSOS PEDICULARES NO TRATAMENTO DA CIFOSE DE SCHEUERMANN: RESULTADOS E COMPLICAÇÕES

RODRIGO D’ALESSANDRO DE MACEDO; MÁRCIO FIM; BRUNO PINTO COELHO FONTES

O tratamento cirúrgico da cifose de Scheuermann permanece um tópico em debate. Tratamento tradicional tem incluído liberação anterior associada à fusão dos segmentos discais apicais, seguida por instrumentação posterior. Objetivo: Avaliar se o uso do sistema de parafusos pedicular vertebral promove melhor estabilização e correção da deformidade, sem procedimento compressivo, diminuindo os risco de complicações. Métodos: Foram avaliados 19 pacientes com cifose de Scheuermann, que foram submetidos à liberação e fusão anterior por toracotomia aberta, seguida por instrumentação posterior com sistema de parafuso pedicular vertebral posicionados pela técnica de mão livre. Préoperatoriamente, os pacientes foram analisados pela escala analógica visual (EVA) de dor e radiografias. No pós-operatório, foi analisado o grau de correção da curva, complicações, EVA para dor e nível de satisfação com a cirurgia. A média de seguimento foi de 37,5 meses (12,6-61,7 meses). Resultados: Cifose pré-operatória variou de 66° a 94°, com média de 77,6°, e média da EVA de 6,6 pontos. No pósoperatório a cifose média foi de 35,8° (variação de 23° a 50°), sendo obtida média de correção de 53,8%. A EVA foi de 0,6 ponto, com todos os pacientes, exceto um, satisfeitos com o resultado da cirurgia. Dentre as complicações: soltura de dois parafusos em um paciente, com necessidade de reintrodução e extensão da instrumentação, um paciente com infecção superficial resolvida clinicamente, uma quebra assintomática de parafuso e um paciente com infecção tardia resolvida com a retirada do implante. Conclusão: O tratamento cirúrgico da cifose de Scheuermann, usando liberação e fusão anterior por toracotomia aberta seguida por instrumentação posterior com sistema de parafuso pedicular vertebral por meio da técnica de mão livre, mostrou-se, nessa série de pacientes, segura e eficiente.Descritores – Doença de Scheuermann; Cifose; Deformidade/ coluna vertebral; Fusão espinhal; Toracotomia; Escala visual analógica de dor.

Parafusos pediculares e violação facetária – A importância do ângulo entre a faceta e o parafuso

Rodrigo Amaral; Luiz Pimenta; Angelo Guarçoni; Gabriel Henrique Pokorny; Raquel Fernandes

OBJETIVO Verificar se, independente da técnica de colocação do parafuso, há uma distância ou angulação segura em relação as facetas para que os parafusos sejam colocados de modo a evitar a violação da articulação facetária.
MÉTODOS Estudo retrospectivo, comparativo, não randomizado, em centro único. Foram avaliados em tomografia computadorizada axial: o ângulo do parafuso/barra em relação a linha média, o ângulo do centro das facetas em relação a linha média, a distância entre a cabeça do parafuso/barra até a linha média, e a distância do centro das facetas até a linha média; a violação da articulação facetária será avaliada em uma gradação de 0 a 2. Serão também calculados a diferença entre o ângulo do parafuso e ângulo da faceta (Δ Ångulo) e também a diferença entre a distância da faceta e a distância do parafuso (Δ Distância).
RESULTADOS Um total de 212 pacientes e 397 facetas foram analisados (196 do lado esquerdo e 201 do lado direito). Destes, 303 foram não violados (grau 0), correspondendo a 76,32%, e 94 sofreram algum tipo de violação (grau 1 e 2), correspondendo a 23,68%. A média do Δ ângulo foi de 9,87° +/− 4,66° (grau 0) e de 3,77° +/− 4,93° em facetas (grau 1 e 2) (p

INFLUÊNCIA DA ANGULAÇÃO DE INSERÇÃO NA RESISTÊNCIA MÁXIMA DE IMPLANTES TIPO ÂNCORA

HUGO MACHADO CASTELAR DE BRITO; THANGUY GOMES FRIÇO; JOSÉ CARLOS DE SOUZA VILELA; LÚCIO HONÓRIO DE CARVALHO JR.

A fixação mais adequada das partes moles ao osso e a redução do tempo de reabilitação têm ampliado a indicação do uso de âncoras ósseas. A sua utilização e o desenho ideal têm sido motivo de várias pesquisas. Este estudo analisou em úmeros frescos de porcos a influência da angulação de inserção na resistência final suportada em testes realizados em máquina de tração. A análise estatística mostrou não haver, neste estudo, alteração significativa entre as médias de carga resistidas nas diferentes angulações de inserção (p > 0,05). Esses resultados, entretanto, não podem ser superestimados na prática clínica devido a outros fatores que afetam o resultado final da resistência. Descritores – Implantes; âncoras; resistência; manguito rotador; biomecânica.

CORREDOR DE SEGURANÇA SACRO-ILÍACO: ANÁLISE PARA INSERÇÃO SEGURA DE PARAFUSOS ÍLIO-SACRAIS

GUSTAVO PLATZECK DE ANGELIS; HENRIQUE ALVES CRUZ

Objetivo: Lesões pélvicas posteriores, especialmente da articulação sacro-ilíaca, têm alta mortalidade e morbidade. Fixação definitiva é necessária para estabilização, parafusos percutâneos são uma opção no sacro. Estruturas nobres próximas à região trazem riscos à fixação. Assim, é importante conhecer a anatomia tridimensional da região posterior da pelve. Desvios da mão do cirurgião da ordem de 4º podem direcionar os parafusos àquelas estruturas; dismorfismos do sacro superior e redução ruim da lesão podem contribuir para mau posicionamento dos parafusos. Este estudo objetiva avaliar as dimensões do corredor de segurança para inserção segura de parafuso iliossacral e relações com sexo e idade dos pacientes. Métodos: Selecionadas randomicamente 100 tomografias computadorizadas de pelve de pacientes sem doenças pélvicas, atendidos em hospital terciário de ensino. Feitas medições por computador, calculada por dois métodos a área mais segura para inserção de parafusos, resultado expresso em mm (não em graus), para ser mais uma referência cirúrgica. Resultados: Houve diferença significativa no tamanho da vértebra sacral analisada, que tem volume maior em homens do que em mulheres. Não houve significância estatística entre tamanho vertebral e idade. Encontrou-se pelos dois métodos área segura para inserção de parafusos. Conclusões: A idade não influencia o tamanho do corredor. O cirurgião tem um corredor de segurança considerado menor ao inserir parafusos em uma pelve feminina do que masculina. Porém, como foi considerada para estatística a menor vértebra encontrada (feminina), concluiu-se que esse corredor é de 20 mm em qualquer direção, a tomar-se como referência o centro vertebral. Keywords – Fixação de fratura Fixação interna de fraturas Ílio Ossos pélvicos Parafusos ósseos Sacro

Análise tomográfica dos parâmetros anatômicos para inserção dos parafusos de trajeto cortical *

Carlos Fernando Pereira Silva Herrero; Rafael Campos Fróes Marangoni

OBJETIVO Estudar os parâmetros anatômicos do trajeto de inserção do parafuso cortical e descrever sua técnica.
MÉTODOS Analisaram-se exames de tomografia computadorizada de 30 pacientes, e as medidas nas vértebras de L1 a L5 bilateralmente. Um segundo observador avaliou dez exames aleatoriamente. Os parâmetros incluíram o ângulo lateral (AL) e o diâmetro do parafuso (DP) como variáveis axiais, e o ângulo cranial (AC) e o comprimento do parafuso (CP) como variáveis sagitais.
RESULTADOS No total, havia 15 pacientes do sexo masculino (média de idade de 31,33 anos) e 15 do sexo feminino (média de idade de 32,01 anos). O AL variou de 13,8° a 20,89°, com uma tendência de aumento no sentido de proximal a distal. O AC variou de 17,5° a 24,9°, com tendência de diminuição no sentido caudal. O DP variou de 2,3 mm a 7,2 mm, havendo uma tendência ao aumento conforme avançamos de proximal a distal. O CP variou de 19 mm a 45 mm, havendo uma tendência de diminuição conforme avançamos de proximal (L1) a distal (L5). Não houve diferença estatística entre os sexos, nem diferenças na confiabilidade interobservador, quanto aos valores estudados quando comparados os lados.
CONCLUSÃO A trajetória do parafuso de trajeto cortical apresenta variações em diferentes populações. Assim, recomendamos o estudo pré-operatório de imagens para reduzir os riscos cirúrgicos relacionados à técnica.

Palavras-chave: coluna vertebral; procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos; parafusos ósseos.

Há diferença na força de compressão interfragmentar entre parafusos com rosca total ou parcial? Resultados de um estudo biomecânico experimental piloto

Tosan Okoro, Marcus Landgren, Edem Afenu, Gabriele Russow, Dag Wulsten, Mark Heyland

Há diferença na força de compressão interfragmentar entre parafusos com rosca total ou parcial? Resultados de um estudo biomecânico experimental piloto

Tosan Okoro; Marcus Landgren; Edem Afenu; Gabriele Russow; Dag Wulsten; Mark Heyland

EFEITOS MECÂNICOS CAUSADOS PELA VARIAÇÃO DA INCLINAÇÃO DO PARAFUSO EXCÊNTRICO NO ORIFÍCIO DA PLACA DE AUTOCOMPRESSÃO

RAFAEL LARA DE FREITAS; CLEBER ANTONIO JANSEN PACCOLA; ANTÔNIO CARLOS SHIMANO; MAURÍCIO KFURI JÚNIOR

Objetivo: Avaliar os efeitos mecânicos da inclinação do parafuso excêntrico sobre a compressão axial com placa. Métodos: Corpos de prova artificiais simulando fragmentos de osso diafisário foram fixados com placa DCP® de 4,5mm de sete orifícios. Uma célula de carga registrou as forças de compressão axial no intervalo entre os fragmentos. Guias de perfuração excêntrica com inclinações em relação ao plano longitudinal e transversal da placa foram confeccionados para o experimento. A compressão foi medida em dois diferentes sítios do foco de fratura virtual. De acordo com a magnitude da inclinação e sua direção em relação ao orifício da placa, oito diferentes grupos foram constituídos. Os ensaios mecânicos registraram a força máxima e a força máxima efetiva. Resultados: A inclinação do parafuso em direção contrária à da rampa de deslizamento do orifício da placa foi acompanhada de diminuição nos valores médios de força máxima e força máxima efetiva de compressão 0° > 10°i (p 20°i (p 25°i (p

ESTUDO ANATÔMICO DA INSERÇÃO FEMORAL DO LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR

Ricardo de Paula Leite Cury; Nilson Roberto Severino; Osmar Pedro Arbix Camargo; Tatsuo Aihara; Leopoldo Viana Batista Neto; Dedley Nelson Goarayeb

ObjetivoIdentificar parâmetros objetivos para guiar a correta locali -zação do LCP no fêmur. Métodos: Os LCP de 20 cadáveres humanos foram ressecados. As seguintes porções foram medidas: da porção mais distal do ligamento, próximo ao teto, até a borda da cartilagem mais anterior (AB); distância da porção mais proximal do ligamento, próximo ao teto, até a cartilagem mais anterior (AC); distância entre as duas porções do ligamento próximo ao teto (BC); distância da borda distal do ligamento na sua porção posterior até a borda articular mais posterior (D-E); distância da borda distal do ligamento na sua porção posterior até o teto intercondilar (DF); e, finalmente, o formato da inserção ligamentar e área de abrangência no côndilo femoral. Resultados: O LCP tem a forma de um quarto de elipse, com área de, em média, 153,5mm 2. As distâncias médias encontradas foram: AB de 2,1mm; AC de 10,7mm, BC de 8,6mm, D-E de 12.4mm e DF de 16,8mm. Conclusões: A borda próxima ao teto do feixe anterolateral é mais próxima da cartilagem articular (2,1mm) comparada com o feixe posteromedial, que mede 12,4mm a partir de sua borda proximal da cartilagem. Estas referências devem ajudar em um posicionamento melhor e mais acurado dos túneis femorais na reconstrução do LCP. Descritores – Ligamento Cruzado Posterior/anatomia & histo -logia; Joelho; Dissecação; Traumatismos do Joelho.

ESTUDO ANATÔMICO DA INSERÇÃO DOS TENDÕES FLEXORES DO JOELHO

Cristiano Antônio Grassi; Vagner Messias Fruheling; João Caetano Abdo; Márcio Fernando Aparecido de Moura; Mário Namba; João Luiz Vieira da Silva; Luiz Antônio Munhoz da Cunha; Ana Paula Gebert de Oliveira Franco; Isabel Ziesemer; Edmar Stieven Filho

Vol 48  nº5 – Setembro / Outubro 2013 Objetivo: Determinar parâmetros anatômicos para localizar a inserção dos tendões flexores do joelho na tíbia. Métodos: Foram selecionados 10 joelhos de cadáveres com estruturas mediais e anteriores íntegras.Adissecção foi feita por acesso ântero-medial até a exposição adequada da inserção dos tendões flexores (TF), do planalto tibial (PT) e da tuberosidade anterior da tíbia (TAT). Uma agulha 40×12 e um paquímetro digital foram usados para aferir a distância do planalto tibial da inserção dos tendões flexores do joelho a 15mmda borda medial ao tendão patelar e da tuberosidade anterior da tíbia à inserção dos tendões flexores do joelho. O ângulo o planalto tibial e a inserção dos tendões flexores do joelho (Â PT-TF) foi calculado com o auxílio do software ImagePro Plus®. Resultados: A distância PT-TF foi de 41±4,6mm em média. A distância entre a TAT-TF foi de 6,88±1mm. A angulação (Â PT-TF) foi de 20,3±4,9 graus. Conclusão: Na região anterior da tíbia os tendões flexores estão a cerca de 40mmdo planalto com um ângulo médio de 20 graus. Descritores – Anatomia Cadáver Joelho

Estudo Radiográfico da Inserção Tibial do Ligamento Cruzado Posterior

Julio Cesar Gali; Paulo Esquerdo; Marco Antonio Pires Almagro; Phelipe Augusto Cintra da Silva

Objetivo: Estabelecer as distâncias radiográficas dos centros das inserções tibiais do liga-mento cruzado posterior (LCP) até as corticais medial e lateral da tíbia, nas radiografias emanteroposterior, e desses centros até o ponto mais proximal da faceta do LCP, nas radiogra-fias em perfil, para que possam orientar a criação de túneis anatômicos na reconstrução doLCP e para análise pós-operatória do posicionamento dos túneis.Desenho: Estudo laboratorial controlado.Métodos: Vinte joelhos de cadáveres foram avaliados. As inserções tibiais das bandas do LCPforam identificadas e demarcadas com marcadores metálicos e os joelhos foram radiografa-dos. Nas radiografias determinamos a localização do centro de inserção das bandas relativaà medida mediolateral da tíbia e as distâncias do ponto mais proximal da faceta do LCP atéo centro de inserção das bandas. Todas as medidas foram calculadas com o software ImageJ.Resultados: Nas radiografias em anteroposterior a distância média entre o centro da inserçãoda banda anterolateral (AL) até a borda medial da tíbia foi de 40,68 ± 4,10 mm; a distânciaentre o centro de inserção da banda posteromedial (PM) até a borda medial da tíbia foi, emmédia, de 38,74 ± 4,40 mm. Nas radiografias em perfil as distâncias médias entre o pontomais proximal da faceta do LCP e os centros de inserção das bandas AL e PM foram de5,49 ± 1,29 mm e 10,53 ± 2,17 mm, respectivamente.Conclusões: Foi possível estabelecer um padrão radiográfico das inserções tibiais das bandasdo LCP que pode ser útil para o controle intraoperatório da localização dos túneis e paraanálise pós-operatória da posição dos túneis.

INSERÇÃO ANÔMALA DO MENISCO MEDIAL: LIGAMENTO MENISCO-FEMORAL ÂNTERO-MEDIAL

RODOLFO CHAVES BARTOCI; WILSON MELLO A. JR.; FERNANDA MOURA FERNANDES

Objetivo: Descrever rara anomalia do menisco medial encontrada no joelho direito de paciente de 39 anos de idade. Foi identificado prolongamento do corno anterior do menisco medial que se insere na parede medial do côndilo femoral lateral, acima da inserção do ligamento cruzado anterior. Esta é anomalia rara que pode induzir a lesão degenerativa do menisco medial e desenvolver sintomas clínicos ou ser confundida com o ligamento cruzado anterior. Descritores – Joelho; meniscos mediais; ligamento cruzado anterior; relato de caso.

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